Há palavras que nos mordem 31/05/2012
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Há palavras que nos mordem
Como se tivessem dentes
Palavras de ódio, rancor,
De imenso ódio, de rancor maléfico.
p
Palavras dolorosas que magoam
Quando a noite se torna escura,
Palavras que tentam trepar
Pelos muros da nossa confiança.
p
De repente sombrias
Entre palavras falsas,
Inesperadas ou não
Como ilusões de amizade.
p
Palavras que nos transformam,
Que nos tornam mais fortes,
Vãs tentativas,
Tentativas falhadas de nos derrotar!
p
Leonor Carvalho, 8.ºC
(inspirada pelo poema de Alexandre O’Neill “Há palavras que nos beijam”)
Foi um sonho que eu tive 30/05/2012
Posted by Professor@_AESV in 8ºD, Ano Letivo 2011/2012.add a comment
Foi um sonho que eu tive
Eram pássaros a voar
Soltos no ar
Num céu tão livre.
Voar até ao sol amarelo
É ter ilusão de um mundo livre.
Alcançar tudo o que é belo:
É assim que um pássaro vive.
Quem dera que assim fosse,
Que houvesse sempre liberdade,
Que os pássaros tivessem uma vida doce,
Sempre, sempre com muita felicidade.
Bruna Rodrigues Pereira Nº6 8ºD
(Inspirado no poema de Miguel Torga, “Brinquedo”)
No jogo… 30/05/2012
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![futebol](https://palavrasdesever.wordpress.com/wp-content/uploads/2012/05/imagem3.jpg?w=166&h=223)
Leonor Carvalho, 8.ºC
Uma amiga para sempre 29/05/2012
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Vejo-a todos os dias
De manhãzinha
Uma bonita adolescente
Sorrindo alegremente
Inteligente
Uma amiga para sempre,
Nos bons e bons maus momentos,
Que me deixa no coração
Sempre e sempre o seu apoio.
Bruna Rodrigues Pereira, nº6, 8ºD
(Inspirada no poema de Miguel Torga, “Lição”.)
Em plena Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho… 29/05/2012
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… afinal, Clio demorou mais meia hora a acordar do que nos contou Mário de Carvalho. Aqui fica o que se passou, na versão da Leonor Carvalho, do 8.ºC.
Cena 1
( Na Avenida Gago Coutinho, estão Ibn-el-Muftar e o Capitão Aurélio Soares, cada um com a sua respetiva tropa. É meio-dia, logo a luz está muito forte e vê-se no meio do palco uma estátua.)
Capitão- Venho em paz! Apenas quero saber de onde vêm?
Ibn-el-Muftar- Paz? Viemos tomar Lixbuna!
C.- Lixbuna? Quer dizer Lisboa… Peço perdão, mas sendo assim terei que lhe pedir para me acompanhar!
I.M.- (confuso) Acompanhá-lo? Onde? Irá levar-me ao rei?
C.- (sarcástico) Sim, ou algo parecido…
Com a ajuda da tropa de elite, Ibn-el-Muftar e os seus seguidores chegam à esquadra e o Capitão condu-los às celas.
C.- Entrem e esperem aqui! (o telefone toca) Um momento…
I.M.- (para a sua tropa) Isto parece-me uma cilada, temos que organizar um plano para escapar!
C.- Ora, já está!
I.M.- Creio que um soldado meu foi atingido por um alfange e necessita de ajuda!
C.- Onde está ele? (Tentando ver por entre as cabeças.)
I.M.- Lá no canto… Ele necessita de auxílio.
C.- (abre a cela, passa por todos e chega ao canto) Mas… Ei! Não está aqui ninguém ferido!
I.M.- (fecha a cela) Pensava que enganava o grande Ibn-el-Muftar?
Ibn-el-Muftar liberta o resto da sua tropa e sai de cena.
Cena 2
C.- (aparte) Grande? Mas ele deve ter menos de um metro e meio… (Volta a olhar para o local onde Ibn-el-Muftar estava) Mas onde foram parar assim num ápice? Ainda agora aqui estavam… (O Capitão adormece subitamente e quando acorda já tinha obnubilado tudo o que se passara, graças à intervenção de Clio).
Página de um diário 24/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºB.add a comment
Querido diário…
Desde sempre sonhei em ter um cão que fosse meu, um cão com quem eu pudesse brincar, viver grandes aventuras e descobrir novos mundos. A verdade é que já tinha perdido a esperança de concretizar este sonho, tanto eu como os meus pais já tínhamos falado com várias pessoas, mas ninguém tinha cãezinhos bebés. Até que hoje, uma vizinha minha veio falar comigo e pediu-me para eu ficar com a cadelinha dela. A casa dela é mesmo ao pé da estrada e ela tinha muito medo que a cadelinha fosse atropelada, assim, como sabia que eu gostava muito de animais e que em minha casa tenho muito espaço para ela poder brincar tranquila, ofereceu-ma.
Mal ela chegou a casa a agitação e o rebuliço começou, corria por todo lado, com os olhos bem abertos, afinal via a sua casa pela primeira vez. Ela é supercuriosa, nada lhe passa despercebido! Tenho a certeza de que nos vamos dar muito bem!
Por hoje é tudo! Beijinhos
Beatriz.
P.S. Com toda esta agitação esqueci-me de referir o mais importante! O nome dela é Luna, isto porque o pelo dela é dourado e brilhante como a lua!
Elaborado por: Beatriz Fernandes Nº5 8ºB
Há palavras que nos ferem 24/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºB.add a comment
Como se fossem punhais
Vindas de certo alguém
Ainda ferem muito mais
Há palavras que nos ferem
E nos magoam a alma
Seria melhor nos darem
Um carinho cheio de calma
(inspirado no poema “Há palavras que nos beijam”)
Beatriz Bastos, nº6 – 8ºB
Há palavras que nos ferem 24/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºA.add a comment
Há palavras que nos fazem chorar
Há palavras que destroem
Todos os nossos sonhos de amar
(inspirado no poema “Há palavras que nos beijam”)
Ana Rita Santos, nº3 – 8ºA
Há palavras que nos ferem 24/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºA.add a comment
Como as garras de animais
Sem medo de aleijar
E de matar cada vez mais
Um amor infinito magoado
Para além do coração
Fragilizado de tanto sofrer
Perante tal interminável paixão.
Ferem até ao profundo ser
De um alguém,
Perturbado pela impiedade
De um ninguém.
Palavras contínuas…
Cheias de maldade
Para destruir
O amor de uma eternidade.
(inspirado no poema “Há palavras que nos beijam”)
Ana Cláudia Martins, nº2 – 8ºA
Há palavras que nos mordem! 22/05/2012
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Há palavras que nos mordem
Como se tivessem grandes dentes
Palavras de raiva, de mágoa,
Essas são palavras dementes.
Bruna Rodrigues Pereira, 8.ºD (inspirada no poema de Alexandre O’Neill “Há palavras que nos bneijam”)
Eu gosto é do desporto! 22/05/2012
Posted by Professor@_AESV in 8ºD, Ano Letivo 2011/2012.add a comment
No desporto a alegria anda no ar.
No desporto as derrotas andam no ar.
No desporto as vitórias andam no ar.
E eu não consigo parar de jogar.
No desporto os dias ficam melhores.
No desporto as roupas ficam molhadas.
No desporto o calor derrota-nos,
Mas mesmo assim não vou deixar de o praticar.
m
Eu gosto é do desporto.
Pratico-o todos os dias,
Quer chova, quer faça sol.
Abrilhanta os meus dias,
Quer chova, quer faça sol.
m
Na praia ou na montanha.
Com a prancha na mão ou a correr,
Dá-me energia e faz-me crescer.
Vai ficar comigo até eu morrer.
Bruna Rodrigues Pereira, n.º6, 8.ºD (inspirada pela música “Eu gosto é do verão”, dos Fúria do Açúcar)
O dia mais feliz da Margarida 22/05/2012
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11 de Fevereiro de 2012
Querido Diário,
Na minha vida inteira, hoje foi certamente o dia mais feliz da minha vida! Não só por se ter marcado o primeiro concerto da minha banda, mas também porque soube que valia a pena viver, independentemente de tudo o resto.
Passei a manhã nervosa, empolgada. Não sabia o que vestir, o que fazer, nem sequer o que pensar. Bom, para dizer a verdade, nunca havia imaginado que fosse tão empolgante ter uma banda. A tarde foi passada em casa duma amiga, elemento da banda, ensaiando. Foi um ensaio fingido, pois nenhuma de nós se conseguia concentrar!
Quando partimos para Telhadela, onde nos íamos estrear, já nos esperavaa banda que nós encarámos como concorrência, mas que afinal de contas nos deu esta oportunidade de estreia. Jantámos lá. Um jantar improvisado. Ao ver que a plateia era reduzida, o meu nervosismo passou. E o dos outros também. Agora, eu tinha era que desfrutar. E acho que cumpri o objetivo. A adrenalina do palco, a emoção vibrante de conter um grande riso. Tudo isso fez daquele momento especial! Hoje, não toquei apenas a música, senti-a também!
Margarida Marques, 8.º C
Um dia feliz – página de um diário 22/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºB.add a comment
quinta-feira, 28/07/2011
Querida Potas,
Nem adivinhas o que eu tenho para te contar, foi brutal, tanto desejei que acabou por se realizar. Nem imaginas, fui de barco à Ilha das Berlengas e tudo aquilo que eu imaginava foi superado, a imensidão de mar e aquela sensação de liberdade foi extasiante. Na viagem para a ilha fui de pé, o rebentar das ondas fazia saltar a água que parecia aquela “chuva molha tolos” a saltar-me para a cara, era magnífico.
Ao atracar na ilha fiquei deslumbrada com a beleza do local e com a cristalina água. Estava tudo perfeito e como se já não bastasse fui conhecer a ilha, primeiro a pé e de seguida numa pequena lancha com o fundo em vidro. Não vais acreditar viam-se os cardumes de peixes, as rochas e os corais, é como se não existisse água, pois ela era tao límpida que deixava transparecer tudo nela existente.
Durante o passeio, o guia e condutor do barco, à medida que passávamos em determinados locais e grutas ia-nos explicando e contando curiosidades sobre a ilha. Uma das curiosidades que me chamou à atenção foi a do Airinho, uma espécie de pinguim raro só existente na ilha.
No fim de andar de lancha e como não poderia deixar de ser fui mergulhar, mas Potas a água é tão gélida que até arrepiava, não conseguia lá estar mais de cinco minutos e tu sabes que eu adoro água.
No regresso, o mar estava agitado parecia que estava a andar numa grande montanha russa, foi “bué fixe”, foi a adrenalina total.
Mal cheguei a casa vim a correr para te contar tudo. Espero repetir a experiência, mas desta vez quero acampar lá.
Como não tenho mais nada para te contar, amanhã falamos.
Diana Pimenta, nº13 – 8ªB
Apaixonado 22/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºA.add a comment
Eu vivo entusiasmado com aquela paixão. As quinze horas que passo acordado, só penso nela. Elogio-a e utilizo-a sempre que posso. Ofereço-lhe presentes para a tornar mais bonita e mais musical.
Os meus pais comentam que é uma obsessão e até ficam com ciúmes de tanta dedicação.
Às vezes durante a noite, acordo e sinto vontade de a abraçar, mas controlo-me para não incomodar.
Eu simplesmente sinto-me apaixonado pela minha viola, que me deixa bastante realizado quando toco alguma música de que gosto.
Francisco Guerra nº11 – 8ºA
Nós os dois a passear ao luar 22/05/2012
Posted by prof_mjoao in 8ºA.add a comment
Nós os dois a passear ao luar
É difícil, não dá para acreditar
A magia do amor faz sonhar
Não consigo parar de te amar
Eu gosto de passear
E não consigo parar de pensar
A minha boca e a tua coladas
As nossas mãos sempre entrelaçadas
E ao fim do dia, como seria
A nossa noite a sós
As roupas no chão e acaba aqui a canção
Inspirado na canção “Eu gosto é do verão”
Poema elaborado por: Andreia Morgado, nº5; Carina Silva, nº6- 8ºA